domingo, 29 de junho de 2014

Produção de cortiça cai dois por cento em 2012 e madeira para triturar volta a aumentar

27-06-2014 
 

 
A produção de cortiça voltou a cair em 2012, recuando dois por cento, enquanto a madeira para triturar teve um crescimento de 5,1 pontos percentuais (p.p.), representando quase 40 pontos da actividade da silvicultura, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
 
As contas económicas da silvicultura apontam para um aumento de 4,3 por cento da produção, em volume, para o qual contribui essencialmente a madeira, com 3,3 pontos, destacando-se a madeira para triturar, que atingiu um máximo de 5,1p.p., enquanto a madeira para serrar se ficou pelos 0,4 por cento.
 
Já o volume de produção da cortiça, que tinha registado um valor máximo de 2000 e declinou até 2005, ano em que começou a recuperar, voltou a cair em 2012, -2 por cento.
 
Conjugada com uma diminuição de seis p.p. nos preços, a produção da cortiça diminuiu 7,9 pontos, a que corresponde um peso pouco superior a 30 por cento na estrutura de produção da silvicultura.
 
No que diz respeito aos preços, verificou-se uma descida desde o ano 2000, tendência que se inverteu, a partir de 2006, no caso da madeira para triturar, 2,5 por cento em 2012.
 
Os preços da cortiça e da madeira para serrar diminuíram em 2012, seis e 2,6 por cento, respectivamente, após um aumento no ano anterior. Em 2012, os preços da produção da silvicultura desceram 0,6 pontos, reflectindo a queda do preço da cortiça.
 
Seguindo a tendência dos dois anos anteriores, em 2012 o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura aumentou 3,9 pontos em volume e 2,4 em termos nominais, representando 0,5 por cento do VAB da economia nacional.
 
A madeira para triturar, fundamentalmente constituída por eucalipto, é usada na produção de papel e de energia, como lenha, pellets e briquetes, bem como no fabrico de aglomerados.
 
A madeira para serrar, sobretudo proveniente de espécies resinosas como o pinheiro bravo, destina-se preferencialmente às indústrias de serração e mobiliário, mas é também usada pela indústria de papel e aglomerados.
 
Fonte: Lusa

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