quarta-feira, 20 de julho de 2011

Comissão de Agricultura promete rever preço de retirada de fruta

20-07-2011

O tema em destaque do Conselho de Ministros da Agricultura da União
Europeia foi a situação de crise do sector das frutas e hortícolas
devido ao E.coli. Uma situação que levou todos os países a solicitarem
ajuda, as quais serão analisadas no próximo Comité de Gestão no dia 28
de Julho.
Espanha apresentou perdas de 71 milhões de euros, seguida pela
Alemanha, outro dos grandes Estados-membros afectados, danos de 18
milhões. O total de solicitações apresentadas pelos países atingidos
não chega atinge metade do orçamento de 201 milhões destinados para a
crise em questão.

A ministra da Agricultura espanhola, Cristina Aguilar, insiste que a
quantidade do valor não utilizado seja dirigida a danos colaterais
sofridos por outras produções, como beringela, cenouras, melancia e
melão, que não estão incluídas no regulamento comunitário, o qual
apenas apoia produtos como o pepino, tomate, pimento, alface e
aboborinha.
O facto do pêssego e nectarina terem sido frutas também muito
afectadas pela crise em questão, a Espanha, em conjunto com a França e
Itália, apresentou no Conselho um proposta para aumentar o preço da
retirada por parte das Organizações de Produtores, das duas frutas.
Esta solicitação já recebeu no compromisso por parte do comissário da
Agricultura, Dacian Ciolos, de que vai analisar no comité de Gestão do
próximo dia 28 de Julho e que um possível aumento acordado terá um
carácter retroactivo desde o dia da celebração do Conselho de
Ministros.
Aguilar sublinhou ainda aspectos a resolver em relação com os
rendimentos dos produtores e dos operadores afectados, esclarecendo
que existem agricultores individuais que foram obrigados a destruírem
produtos e plantações antes da tomada de medidas excepcionais da
Comissão Europeia.
A responsável espanhola também referiu as perdas por parte das
organizações de produtores e operadores que viram os seus pedidos
anulados, camiões a regressarem e o encerramento de mercados, como a
Rússia. Factores, que segundo Rosa Aguilar, repercutiram directamente
na actividade comercial e indirectamente na queda dos preços.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia40511.aspx

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