sábado, 23 de julho de 2011

UE anuncia boas perspectivas para o mercado lácteo

21-07-2011

O mercado lácteo apresenta um equilíbrio e com perspectivas de aumento
para a produção e consumo a nível mundial.
Em relação à manteiga estima-se uma forte procura na Rússia, sudeste
Asiático e Médio Oriente. No caso do queijo, durante os primeiros
meses de 2011 registou-se uma boa produção e exportação, sobretudo nos
Estados Unidos, União Europeia (UE) e na Argentina, com continuidade
para o resto do ano.

A procura de leite desnatado em pó (LDP) encontra-se sustentável no
sudeste asiático e na Rússia e com valores positivos de exportação nos
Estados Unidos e Nova Zelândia, os principais países exportadores, de
acordo com a informação da Comissão Europeia (CE) durante o grupo de
trabalho do leite, celebrado no dia 6 de Julho.
Na campanha de 2020/2011 registou-se um aumento significativo das
entregas, prevendo-se um excesso na Holanda, Dinamarca, Áustria,
Bélgica, Chipre e Luxemburgo. No entanto, o crescimento das
exportações de queijo e de leite desnatado em pó absorveram os volumes
adicionais, enquanto as existências comunitárias de manteiga e LDP
apresentam uma redução.
Na UE, o consumo de queijo aumentou nos últimos anos, apesar de
ligeiramente, e tendo em conta a descida assinalada na manteiga e LDP.
Os mercados emergentes oferecem muitas oportunidades para o sector
lácteo, já que o consumo destes produtos têm vindo a aumentar. Durante
o período de 2007/2009, registou-se um crescimento na China de 18 por
cento da procura de leite líquido e cerca de 5 por cento de manteiga.
Na Índia, a procura de manteiga subiu 9 pontos, e no México e Brasil o
consumo de queijo aumentou 5 e 3,5 por cento, respectivamente.
Os especialistas comunitários, durante o grupo de trabalho, destacaram
a crescente concentração de indústrias no mercado lácteo da UE. Na
Holanda e na Dinamarca, apenas uma empresa reuniu 75 por cento do
mercado, na França 5 empresas controlam 60 pontos percentuais do
mercado do leite e na Alemanha 5 indústrias gerem 46 por cento, No
conjunto da UE, as 21 empresas do sector mais importantes controlavam,
em 2009, 21 por cento do leite, uma percentagem que aumentou 24 por
cento no prazo de 1 ano.
A nível internacional, um factor que cada vez mais salienta o maior
papel no mercado do leite, indústrias que não são da UE, nem dos
Estados Unidos, como é o caso da neozelandesa Fonterra, considerada a
primeira a nível mundial; as chinesas Mengniu, 15ª, e a Yili, no 17º
lugar, seguida pela indiana Amul 8, em 18º, segundo dados avançados
pela European Dairy Association.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia40517.aspx

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