sábado, 28 de junho de 2014

Cientistas querem criar galinhas sem penas no pescoço


por Helena Moreira, editado por Marina Almeida

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Cientistas querem criar galinhas sem penas no pescoço
O geneticista Carl Schmidt e a sua equipa da Universidade de Delaware, nos EUA, desenvolveram um estudo cujo objetivo é a criação, em laboratório, de galinhas sem penas no pescoço, já que estas lidam melhor com os efeitos das mudanças climáticas.
Tendo em conta as alterações climáticas e o aumento das temperaturas por todo o mundo, estes cientistas quiseram assegurar o futuro da humanidade, tentado desenvolver mais frangos e galinhas de pescoço sem penas, já que estas suportam melhor o calor como estudos anteriores já tinham revelado. "A minha preocupação é alimentar 9 biliões de pessoas em 2050, isso vai ser um desafio", explicou o cientista à Sky News.
Para isso, analisaram o ADN deste tipo de animais, no Brasil. Depois quiseram determinar a melhor forma de obter genes resistentes ao calor em frangos dos EUA, sem alterar o resto de sua composição genética. Carl Schmidt quis deixar claro que " não estamos a lidar com nada geneticamente modificado aqui". Este tipo de estudos já são desenvolvidos há bastante tempo, utilizando métodos de criação seletiva.
As galinhas de pescoço sem penas são bastante comuns na Europa atual, tendo surgido primeiro na Hungria e, a partir daí, sido desenvolvidas em laboratório diferentes espécies em vários locais do mundo. A aparência peculiar destes animais resulta da mutação provocada por uma substância derivada da vitamina A que é produzida no pescoço da ave e que, quando combinada com uma proteína particular na pele, suprime o crescimento das penas.

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