sexta-feira, 27 de junho de 2014

Copa-Cogeca: Colheita de colza na UE pode chegar a um nível recorde

24-06-2014 
 


 
O Copa-Cogeca publicou novas estimativas para a campanha de 2014/2015 de oleaginosas e proteaginosas na União Europeia dos 28 (UE-28), que revelam uma boa colheita de colza, aproximando-se do nível recorde de 22,18 milhões de toneladas.
 
Estes valores foram obtidos após a reunião do grupo de trabalho "Oleaginosas e proteaginosas" do Copa-Cogeca. Durante o encontro, muitos Estados-membros deram um aspecto favorável das culturas graças a um Inverno suave e a uma boa sementeira de Inverno.
 
Em particular, prevê-se que a produção de colza na UE-28 se aproxime do nível recorde de 22,18 milhões, o que supõe um aumento de 4,2 por cento em relação aos níveis registados nos últimos anos.
 
A previsão para a colheita de girassol deste ano, a qual espera-se que se mantenha estável, nas 8,89 milhões de toneladas, deve, no entanto, ser interpretada com cautela tendo em conta a seca que atingiu muito países.
 
Gérard Tubéru, presidente do grupo de trabalh "Oleaginosas e proteaginosas vê com satisfação as perspectivas positivas par ao mercado de colza, alertando, no entanto, para as preocupações da comunidade agrícola para a próxima campanha perante a iminente proibição de utilização de sementes tratadas. «Vários ensaios realizados esta Primavera já mostraram que o cultivo sem sementes tratadas cria problemas muito graves. Os agricultores também aguardam os detalhes das normas de aplicação da última reforma da política agrícola comum (PAC) a nível nacional antes de tomarem quaisquer decisões de negócios e planear a sua produção».
 
O responsável considera que isso poderia limitar as oportunidades para as culturas da próxima temporada, já que os agricultores ainda desconhecem todas as implicações, incluindo as penalizações, do incumprimento das novas medidas "verdes" no quadro da nova reforma da PAC. Por último, a mudança radical da política de biocombustíveis da União Europeia gera muitas incertezas aos agricultores, reduzindo o seu interessa para estas culturas que, na realidade, são cruciais para o sector pecuário, porque garantem um fornecimento essencial de alimentação. 
 
Fonte: Agrodigital

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