segunda-feira, 6 de abril de 2015

Itália resiste ao programa de destruição das oliveiras atacadas pelo bactéria Xylella fastidiosa

Abril 06
08:41
2015

Existe uma divergência de opinião entre os estados-membros sobre as medidas a tomar, no sentido de resolver o gravíssimo problema dos olivais em Itália atacados pela bactéria Xylella fastidiosa.

A proposta da Comissão de cortar e queimar todas as árvores infectadas não reúne consenso, uma vez que isso se iria traduzir na destruição de mais de um milhão de oliveiras.

Itália é o segundo produtor europeu de azeite, a seguir à Espanha.

A França e a Espanha querem o abate imediato das árvores, pois têm forte receio que a doença venha a atingir os seus olivais. A Itália, por seu lado, opõe-se a esta destruição e já arranjou alguns apoios dentro dos seus parceiros europeus, pois teme pela implicação na economia local que tal medida possa vir a ter.

A Itália isolou uma área de 241.000 hectares, considerada infectada e continua a afirmar que está a tomar todas as medidas necessárias para que a doença não saia desses limites.

Os mais recentes estudos comunitários indicam que 10% das 11 milhões de oliveiras desta zona estão infectadas.

Está prevista uma nova reunião ao nível comunitário para Abril e, se a Itália ficar isolada nessa reunião, é possível que venha a ser obrigada a abater mesmo as árvores. Entretanto, todos os países estão a avisar os seus produtores para não comprarem nenhum material vegetativo que possa ter origem em Itália.

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