Flavescência Dourada pode matar vinha portuguesa

15 Março, 2013 03:52 | Revista de Vinhos


Há videiras infectadas com o parasita da Flavescência Dourada em vários concelhos do Minho, dois concelhos do Douro e um concelho da Bairrada. O panorama não é famoso…



Por João Afonso, Revista de Vinhos

O parasita, um fitoplasma de estrutura semelhante à de um vírus, vive e alimenta-se do floema da videira levando à morte mais ou menos rápida da planta. É disseminado por um insecto, uma cigarrinha de origem americana mas já bastante comum na Europa, que se alimenta da seiva da videira e propaga o fitoplasma assassino.

Aguarda-se que a doença atinja progressivamente as vinhas do Sul e do interior do país.

Está em curso um Plano de Acção Nacional para o Controlo da Flavescência Dourada da Videira, com a congregação de esforços de várias instituições e organismo públicos e privados mas o tradicional alheamento da nosso povo, somado às enormes dificuldades em conseguir verbas para colocar o plano em prática, assim como o grande número de vinhas abandonadas que existem cada vez mais em Portugal, fazem temer o pior.

Aguardam-se novos desenvolvimentos mas está aí mais um ciclo vegetativo que pode trazer muito desgosto e prejuízo à viticultura nacional.

Apelamos a quem nos lê que se informe sobre a Flavescência Dourada e que actue em conformidade para o seu controlo, porque o futuro da vinha e do vinho português não está na mão do Estado, mas sim na sua, senhor viticultor. (JA)

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