sábado, 23 de março de 2013

Tomate português é um êxito no Japão. Paulo Portas quer vender mais coisas

Negócios com o mercado japonês são ainda incipientes. Empresários vão
à procura de oportunidades e parcerias


Portugal exporta 10% produção para Japão
D.R.
23/03/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Portugal exporta 10% da produção de tomate para o Japão. Miguel
Cambezes não estranha, por isso, que a acompanhar a comitiva de Paulo
Portas ao Japão vão nove fábricas e seis empresas do sector.
"A importância do mercado japonês é tal que toda a gente vai. É um
mercado muito exigente a nível qualitativo e, por isso, representa um
enorme desafio. O facto de irem todas as empresas diz tudo", esclarece
o secretário-geral da Associação dos Industriais de Tomate.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, está de partida
para o Japão com uma comitiva portuguesa que integra representantes de
quase duas dezenas de empresas nacionais. A missão ao Japão decorre
durante a próxima semana e o programa inclui "contactos institucionais
e empresariais", avançou fonte do AICEP ao Dinheiro Vivo.
Entre as empresas está, por exemplo, a Unicer, representada por João
Torres, country manager para a Ásia, Pacífico e Médio Oriente.
"Iniciámos a nossa operação neste mercado, há quatro anos, com uma
parceria com um operador local para a importação das nossas marcas
Super Bock Original, Super Bock Stout e Super Bock Green. A
identificação de novas oportunidades de negócio com parceiros locais
constitui o principal objetivo desta deslocação oficial.", explica
Joana Queiroz Ribeiro, diretora de Pessoas e Comunicação da Unicer.
Entre os sectores presentes na visita oficial estão o agroalimentar,
tecnologias da informação, passando pelos sectores energético e da
construção. O Japão foi, em 2012, o 29.º mercado-cliente mais
importante para Portugal, representando 0,42% do montante total de
vendas nacionais para mercados externos. Enquanto fornecedor, o Japão
ocupa o 28.º lugar (perto da Ucrânia, República Checa, Colômbia e
Áustria), a pior posição desde 2008, com uma quota de 0,53% das
importações nacionais. Portugal assume posições sem relevância, quer
como cliente quer como fornecedor do Japão (72.º e 60.º lugares,
respetivamente.)


http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO124506.html

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