16 de Junho, 2011
O presidente da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa,
acusou o Governo, de estar a criar «mecanismos de diversão» para
protelar o pagamento das ajudas compensatórias relativas à manutenção
do efectivo.
Arlindo Formariz disse que no período estipulado para ao pagamento das
indemnizações compensatórias surge sempre uma fiscalização que,
considera, tem em vista apenas o atraso do pagamento dos prémios aos
produtores pecuários.
«Não há incumprimento por parte do Governo, mas há muitos casos em que
o atraso se verifica apenas porque estes pagamentos são manobrados com
estas fiscalizações de última hora», afirmou.
O dirigente está ciente de que os produtores têm os seus compromissos
e que a situação é «inaceitável», pedindo mesmo uma alteração às
normas em vigor.
A acusação é feita numa altura em que os representantes dos criadores
garantem que o efectivo desta raça autóctones está estável,
verificando-se mesmo o «ressurgimento» de novas explorações de com
mais de mais de meia centena de animais.
A carne de bovino mirandês é muito apreciada e dela resulta uma das
embaixatrizes da gastronomia transmontana, a posta à mirandesa.
O efectivo tem cerca de 1600 animais espalhados por todo o território
nacional desde o Minho ao Algarve. Na região trasmontana, o efectivo
da raça bovina mirandesa ronda os 4600 animais, sendo considerada uma
raça autóctone com Dominação de Origem Protegida (DOP).
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=21874
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