quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Candidato do PPM quer um agricultor à frente da agricultura

   Lusa   
21/09/2015 - 18:23

Gonçalo da Câmara Pereira troca campanha nas ruas pelas vindimas na sua herdade do Alentejo.
 
  
Paulo Ricca/Arquivo 

O cabeça de lista do Partido Popular Monárquico (PPM) por Lisboa, Gonçalo da Câmara Pereira, anunciou esta segunda-feira que a sua campanha eleitoral passa pela vindima na sua herdade alentejana, sublinhando que é um "homem de trabalho" e da agricultura. 

"Eu trabalho, não sou chulo do Estado, não sou senhor deputado, não ganho cinco mil euros para chular os portugueses. Eu quero ir para lá [Assembleia da República] e dizer exatamente isto: 'vão mas é trabalhar!'", disse o candidato à Lusa.

"Façam a campanha a trabalhar, na agricultura que abandonaram. Agora andam com fantasias, com a política agrícola toda desgraçada, temos uma menina como ministra que nunca cá pôs os pés e anda a cortar fitas, ponham um agricultor a tomar conta da agricultura", defendeu.

Gonçalo da Câmara Pereira dedicou o dia às vindimas na sua herdade em Arronches, no distrito de Portalegre, onde tem "plantadas" várias bandeiras do PPM, enquanto num dos tractores que dá apoio às vindimas também marca presença uma bandeira monárquica.

O vice-presidente do PPM considerou "deprimente" a forma como os pequenos agricultores portugueses têm de viver com a política de subsídios desenvolvida pela União Europeia, uma vez que estão "descapitalizados".

"O Presidente da República só ajuda o poder económico, os pequeninos é que não ajuda. Precisamos de um Rei para ajudar os pequeninos, porque o Rei sempre ajudou o povo e o povo foi sempre defendido pelo Rei contra o poder económico, contra os senhores fidalgos, alguns presos, mas muito poucos", declarou.

Gonçalo da Câmara Pereira defendeu, também, uma política florestal diferente para combater os incêndios florestais, dando primazia à plantação de sobreiros, castanheiros e azinheiras. "O pinheiro e o eucalipto não fazem subcoberto, a política florestal tem toda de mudar", disse.


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