quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Preços da carne de porco na China são superiores aos praticados na UE

01-02-2012

No terceiro trimestre de 2011, os preços da carne de porco na China
atingiram os 2,3 euros o quilo, enquanto na União Europeia, o preço
médio registado foi de 1,68 euros, nos Estados Unidos de 1,64; Brasil
de 1,49 e no Canadá de 1,38 euros.
As cotações na China desceram até os 2,04 euros no quarto trimestre,
mas continuam a liderar os preços me relação com os países
mencionados, nos quais também se registou uma descida nos valores no
mesmo período, Apesar desta descida, o preço na China no último
trimestre de 2011 foi 30 por cento superior ao praticado me 2010,
segundo uma informação avançada pelo Rabobank.

A insuficiente oferta interna para satisfazer a procura crescente do
consumo de carne de porco na China é a principal razão para a subida
dos preços, cujo abastecimento depende das importações.
Em 2011, as entradas de carne de porco na China aumentaram cerca de 80
a 90 por cento em relação ao ano anterior, para um total de 360 mil a
380 mil toneladas, sendo os Estados Unidos o principal beneficiário
desta procura. A China foi o motor para que as exportações mundiais
seguissem a um ritmo favorável, favorecendo o nível das cotações
internacionais.
O Rabobank elabora um índice com os preços de porco dos cinco
principais países para o mercado do sector, nomeadamente, Brasil,
China, Estados Unidos, Canadá e União Europeia, Desde Janeiro de 2010,
este índice encontra-se muito acima da média de preços assinalados
entre 2006 e 2011.
Para 2012, prevê-se que a China mantenha as importações mas com uma
redução de 18 a 35 por cento em comparação com o ano precedente. O
número de animais na China passou por uma recuperação a partir de
2011, mas continuam a persistir o problema da febre aftosa, que nos
anos anteriores levou ao abate de muito animais.
A volatilidade dos preços da carne de porco em conjunto com as
cotações elevadas das rações não tem vindo a motivar os produtores a
investirem nas suas explorações, enquanto a pequenas, sobretudo par
auto-consumo, desaparecem a uma maior velocidade que o crescimento das
grandes explorações industriais.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia43019.aspx

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