prejudicar ainda mais.
De uma forma geral, todas as culturas de Outono/Inverno (cereais), os
Pastos Naturais, os Pomares e Olivais, estão com grande carência de
água e a meteorologia não avança previsões favoráveis quanto à vinda
da chuva.
Na situação, os Agricultores sofrem prejuízos acrescidos que, assim,
se juntam à falta de escoamento e aos baixos Preços da Produção
Nacional.
A falta de chuva implica também o aumento da rega mecânica, o que
provoca o aumento dos custos de Produção tendo até em conta que a
Electricidade e os Combustíveis estão cada vez mais caros.
SÃO PRECISOS APOIOS EXCEPCIONAIS PARA ENFRENTAR A SECA
É pois necessário que o Ministério da Agricultura e o Governo definam
e apliquem medidas excepcionais de apoio, tais como :
-- O levantamento e monitorização da situação concreta e das
previsões, com os correspondentes prejuízos, região a região.
-- A dotação orçamental para programas de apoios financeiros directos
(nacionais e comunitários) por perda de culturas ou animais e para
compra de palhas e silagens por parte dos pequenos e médios
Agricultores
-- A reposição da Ajuda à Electricidade Verde, na base de um reembolso
de 40% sobre o valor do consumo de electricidade em actividades
agrícolas.
-- O aumento do "benefício fiscal" (desconto) no Gasóleo Agrícola.
-- A (grande) Redução, ou mesmo a isenção durante alguns meses, das
contribuições dos Agricultores para a Segurança Social.
Estes apoios públicos são necessários para permitir a sobrevivência,
em actividade, de muitas e muitas Explorações Agrícolas e Pecuárias.
Aliás, são também condição necessária ao aumento da Produção Nacional
e à redução do défice "suicida" ( mais de 3 500 milhões de euros
anuais) da balança agro-alimentar de pagamentos do nosso País.
Coimbra, 2 de Fevereiro de 2012 // A Direcção Nacional da CNA
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