Hoje às 06:39
Duas associações ambientalistas fazem votos para que Passos Coelho não
leve por diante a ideia de acabar com o Ministério do Ambiente e
alertam para os riscos dessa medida.
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Joanaz de Melo, do Geota, frisa que o Ambiente deve ser independente
em relação à Economia
Francisco Ferreira, da Quercus, alerta para o possível «perda de
protagonismo da politica ambiental»
Durante a campanha eleitoral, o líder do PSD e próximo
primeiro-ministro admitiu formar um governo com apenas dez ministérios
e, nesse cenário, o Ambiente seria integrado no Ministério da
Agricultura, Pescas e Mar.
Joanaz de Melo, do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e
Ambiente (Geota), considera essa eventual medida «um péssimo sinal»,
porque «o Ambiente é essencial à nossa vida» e «é necessariamente um
domínio transversal».
O Ambiente «cruza-se com a economia, mas tem de ter alguma
independência face aos sectores económicos de um governo», advogou,
prevendo que, se essa decisão for tomada, este Governo prejudique
ainda mais o Ambiente do que o executivo anterior.
O Geota já pediu audiências ao líder do PSD, mas até agora ainda não
obteve resposta.
Francisco Ferreira, da Quercus, encarou esta possibilidade como uma
«despromoção» que indicia uma «perda de protagonismo da politica
ambiental».
O ambientalista destacou ainda a importância de ter «uma politica que
olha para os diferentes aspectos da qualidade de vida e que incide
verdadeiramente sobre o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável».
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1872107&page=-1
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