29 Outubro 2011 | 19:17
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
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Os empresários agrícolas são empresários como todos os outros. O facto
de este ser um sector "normal", com base em "critérios de
rendibilidade", vai fazer com que o regresso à agricultura em Portugal
seja "inevitável".
O economista João Cantiga Esteves considera que o regresso à
agricultura e à exploração de recursos naturais em Portugal é
"inevitável".
"A lógica dos recursos naturais vai ser repensada", porque houve
"equívocos" que entendiam a agricultura como um sector incluído dentro
de outros sectores, defendeu o economista na conferência "Onde colocar
o meu dinheiro", realizada na Infovalor – Feira da Poupança e
Investimento.
"Andaram a brincar às PAC [Política Agrícola Comum] deste mundo" e
criaram-se "problemas globais", afirmou o professor do ISEG,
referindo-se principalmente à perturbação na oferta. Já esta semana,
durante a Redacção Aberta do Negócios, Henrique Granadeiro, "chairman"
da PT, se mostrou muito crítico da PAC, dizendo que esperava que esta
viesse a ser "sepultada".
Na mesma conferência, Cantiga Esteves criticou principalmente a
postura da Europa, lançando farpas à política de "agora queremos uvas,
agora queremos pimentos, agora queremos ...", que se desenvolveu na
União Europeia. Foram "falhanços históricos", classificou.
A agricultura é, para João Cantiga Esteves, um sector como os outros,
com base nos critérios de rendibilidade e não na protecção de
interesses privados.
"O empresário da agricultura é tão interessante como qualquer outro
empresário" em termos de negócio e potenciais lucros, concluiu o
economista.
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