24-10-2011
O Parque Nacional da Peneda-Gerês vai ser reflorestado, até ao final
do ano, com 10 mil novas árvores, ao abrigo da campanha "O melhor para
si e para a Natureza".
A campanha, lançada em 2010 e desenvolvida pela Tetra Park e pela
Agros e dirigida ao consumidor, conseguiu juntar 18 mil euros, uma
verba que foi investida em árvores autóctones, sobretudo carvalhos
alvarinho.
Por cada embalagem de leite daquela marca que os consumidores
depositassem no ecoponto amarelo para reciclagem, as empresas
promotoras contribuíam com três cêntimos para a compra de árvores para
reflorestar áreas ardidas do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
Foram depositadas 590 mil embalagens, o que significou um encaixe de
18 mil euros. «Foi mais do que esperávamos», admitiu Ingrid Falcão,
responsável pela área do ambiente no Tetra Park.
Eliana Matos, da Agros, sublinhava que a grande vitória da campanha
foi os consumidores terem compreendido a mensagem «que está na génese
da marca: a preservação do ambiente e do património ambiental».
Ao abrigo desta campanha, será reflorestada uma área de cerca de nove
hectares do PNPG, em Vilar da Veiga, Terras de Bouro, tendo já numa
primeira fase sido plantadas mil árvores.
A plantação esteve a cargo de meia centena de alunos da EB 2/3 de
Celeiros, Braga, com a supervisão de técnicos do Parque. «As árvores
dão-nos oxigénio e são boas para a humanidade», referia Rita, de
galochas calçadas e sachola na mão.
O director do PNPG, Lagido Domingos, destacou a «importância dupla
desta campanha, desde logo pelo empenhamento da sociedade civil na
recuperação da área ardida», acrescentando que «por outro lado, o
envolvimento da população escolar é sempre útil em termos de educação
ambiental». Segundo o responsável, em 2010 arderam cerca de 10
hectares no PNPG.
Quanto ao número de árvores devoradas pelas chamas, Lagido Domingos
confessou ser difícil ter números exactos, mas lembrou que durante
este ano os responsáveis do Parque acompanharam o levantamento de 70
mil árvores «que foram consideradas irrecuperáveis».
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42287.aspx
Sem comentários:
Enviar um comentário