29-11-2011
O comissário europeu de Agricultura reiterou a vontade da Comissão
Europeia em reforçar a posição do produtor na cadeia alimentar,
durante a sua intervenção na Conferência sobre a reforma da política
agrícola comum.
Na reunião, que teve lugar no passado dia 23 de Novembro, da
iniciativa da presidência polaca e com a cooperação da Comissão de
Agricultura do Parlamento Europeu, Ciolos propôs o reconhecimento
obrigatório por parte dos Estados-membros, das organizações de
produtores (OP) e das interprofissionais em todos os sectores, assim
como o estabelecimento de um quadro harmonizado para que as
organizações possam ampliar as suas regras.
O responsável pela agricultura da União Europeia (UE) insistiu na
possibilidade das OP estabelecerem a sua posição no sector,
planificando a sua produção e gerindo o seu mercado, para além da
hipótese dos fundos de desenvolvimento rural serem dirigidos para o
seu sustento.
Para contrariar as criticas dirigidas à proposta da reforma da
política agrícola comum (PAC) me relação à ausência da promoção da
produtividade e da competitividade do sector agrícola comunitário, com
medidas como a componente "verde", que entre outras pretende congelar
até sete por cento da superfície agrícola, Ciolos anunciou que
Bruxelas vai fazer um esforço sem precedentes, em matéria de
investigação e inovação, um plano a apresentar no próximo dia 19 de
Dezembro na 3ª Conferência organizada pela Comissão Europeia (CE) com
o Parlamento Europeu (PE) e o Conselho.
Dacian Ciolos mencionou ainda a criação de uma reserva de crise no
valor total de 3.500 milhões de euros para o período de 2014-2020 e a
criação de mecanismos de seguros e fundos mútuos.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42559.aspx
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