1 Nov 2011, 19:06h
Começa a 14 de Novembro a campanha de entrega de azeitona na
Cooperativa de Olivicultores do Fundão e este ano haverá "regras
apertadas" para garantir a qualidade do azeite. "Neste momento temos
indícios de que a azeitona que não foi tratada não está nas melhores
condições. Por isso vamos ter maior cuidado na recepção das
azeitonas", explicou António Padez, secretário da direcção, no final
da Assembleia-geral de sócios que se realizou no domingo, 30 Outubro.
A partir de sexta-feira, 4 Novembro, vai estar a pagamento o azeite
que não foi levantado pelos sócios na campanha 2010/11. "Conseguimos
vender esse azeite e o lagar vai suportar 22 cêntimos para pagarmos
aos sócios 2 euros por litro", explica. Estão também a ser pagos
"acertos" de campanhas anteriores, saneando assim todas as dívidas aos
sócios. Com um saldo positivo de 16 mil euros, as contas de 2010/11
foram aprovadas por unanimidade pelos cerca de cem sócios presentes.
A Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI) faz uma
previsão pouco optimista da campanha que agora se inicia e fala numa
redução de azeitona este ano na ordem dos 30 por cento. O mês de
Agosto foi mais fresco que o habitual e faltou calor para matar a
mosca que deixou muita azeitona picada. Por outro lado, na região há
pouco hábito de tratamento das pragas do olival, explica João Pereira,
presidente da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior
(APABI). Portugal produz em média por ano 50 mil toneladas de azeitona
e a Beira interior cerca de 6 mil toneladas. O país caminha para uma
situação de auto-suficiência com um crescimento de plantação de olival
que fornece entre 70 a 80 mil toneladas de azeite.
http://www.jornaldofundao.pt/noticia.asp?idEdicao=105&id=7823&idSeccao=981&Action=noticia
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