quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Assunção Cristas. Governo empenhado em "puxar pela marca Portugal"

por Agência Lusa, Publicado em 22 de Setembro de 2011 | Actualizado há 4 horas

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A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, garantiu hoje, em Arouca,
que o Governo está "totalmente empenhado em puxar pelos produtos
nacionais e pela marca Portugal".
Na abertura oficial da 67.ª Feira das Colheitas, Assunção Cristas
considerou o evento um "exemplo" e recordou que este representa um
setor que está "nas preocupações centrais do ministério".
"Temos um défice muito grande na balança alimentar. A nossa produção a
esse nível anda na casa dos 30 por cento e é um objetivo muito claro
do Governo aumentá-la. É preciso um olhar renovado para a agricultura,
devolvendo-a ao papel que deve ter em Portugal e nos países mais
desenvolvidos do mundo – países esses que têm sempre um setor primário
forte", disse.

A ministra reconheceu, contudo, que esse "é um desafio de hoje para ir
produzindo resultados daqui a 10, 15, 20 anos", pelo que se impõe
agora "engenho e capacidade", numa estratégia de "proximidade" entre o
Poder Central e as entidades regionais.
"Queremos fazer com que os consumidores possam chegar ao supermercado
e saber o que é português e tem origem protegida, o que é sinal de
qualidade e diferenciação. E queremos que também lá fora, no
estrangeiro, se possa saber o que é a nossa marca e a nossa produção".
A governante esclareceu ainda que se Portugal tem "belíssimos produtos
diferenciados", deve disso dar-se "mostra dessa diferenciação e puxar
por ela".
Evitando comentar em que medida o desaparecimento da taxa intermédia
de IVA deverá prejudicar essa estratégia de afirmação do setor
primário, Assunção Cristas preferiu garantir que "o Governo está
totalmente empenhado em puxar pelos produtos nacionais e pela marca
Portugal".
O presidente da câmara de Arouca, José Artur Neves, referira pouco
antes: "A ideia da feira surgiu em 1944, como resposta às enormes
dificuldades impostas pela II Guerra Mundial, quando os cereais
escasseavam e o pão começava também a faltar".
Logo depois, a ministra Assunção Cristas aproveitou essa referência
para declarar: "Essa origem é para mim, neste momento, particularmente
inspiradora, porque nasceu num momento de crise, de escassez, de
grandes preocupações e de alguma angústia coletiva, quando era preciso
animar as gentes e aumentar a produção".
http://www.ionline.pt/conteudo/151311-assuncao-cristas-governo-empenhado-em-puxar-pela-marca-portugal

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