Fundo afirma que preços dos alimentos já subiram 20% no terceiro
trimestre, na comparação com mesmo período do ano passado
AE | 21/09/2011 16:46
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O mercado global de alimentos continua sustentando preços recordes, já
que os baixos estoques e a crescente demanda favorecem saltos das
cotações, afirmou nesta quarta-feira o Fundo Monetário Internacional
(FMI).
Entretanto, em relatório econômico divulgado duas vezes ao ano, o FMI
prevê que seu índice de commodities não combustíveis recuará 5,5% na
segunda metade de 2011, pois o frágil crescimento econômico contém a
demanda.
Segundo o FMI, os preços dos alimentos já subiram 20% no terceiro
trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, e devem
permanecer altos e voláteis no início de 2012, apesar da expectativa
de um crescimento "flutuante" na produção durante o próximo ano. "Os
mercados de alimentos permanecem precariamente equilibrados", diz o
relatório, acrescentando que o risco ainda é de valorização.
Os preços dos alimentos saltaram para níveis recorde no início deste
ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO), despertando tumultos em países em desenvolvimento e
causando dores de cabeça nos legisladores.
De acordo com o FMI, os mercados ainda têm potencial para repetir os
dois saltos dos preços observados nos últimos quatro anos, conforme a
demanda global por produtos agrícolas subir 2,25% em 2011/12, puxada
pelo consumo na China e em outras economias emergentes.
Enquanto isso, preocupações com o clima, inclusive com secas na Europa
e na China e grandes oscilações de temperatura nos Estados Unidos,
representam um "risco imediato" aos mercados, que ainda lutam para
reabastecer os estoques globais.
http://economia.ig.com.br/preco+dos+alimentos+seguira+volatil+em+2012+diz+fmi/n1597221566068.html
"Mesmo modestas reduções adicionais no cenário de oferta podem
despertar uma grande resposta nos preços, influências entre
commodities e uma volatilidade maior, semelhante aos acontecimentos do
início de 2011", afirma o FMI. As informações são da Dow Jones.
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