Países da OCDE reduzem apoio à agricultura

22-09-2011

O apoio dos governos da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico à agricultura durante 2010 reduziu cerca de
18 por cento, alcançado os níveis mais baixos nunca antes registados.
Um duplo motivo favoreceu esta quebra, como o ajustamento dos
orçamentos dos governos devido à crise e os preços altos das
colheitas. Em 2010, a ajuda atingiu os 175 mil milhões de euros, um
valor que vem confirmar a tendência para uma diminuição já visível nos
últimos anos.

O nível de apoio variou muito entre os países no período de 2008/2010.
A Nova Zelândia assinalou o nível mais baixo, representando apenas um
por cento da exploração, seguida pela Austrália; com três por cento; o
Chile, quatro por cento; os Estados Unidos, com nove pontos; Israel e
México, ambos com 12 por cento e o Canadá, também abaixo da média da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
A União Europeia também baixou o nível de apoio cerca de 22 por cento,
mas mantém-se acima da média da OCDE. Pelo contrário, países como a
Coreia, Islândia, Japão; Suíça e Noruega apresentam valores
relativamente altos, representando a agricultura com um total de 47;
48; 49; 56 e 60 por cento, respectivamente.
Nos países emergentes, em geral, o valor dirigidos para ajudas
agrícolas encontra-se abaixo do nível dos países da OCDE, com a China
muito próximo dos apoios médios da organização, enquanto o Brasil,
África do Sul e a Ucrânia ficam abaixo do nível e a Rússia com uma
média superior.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia41138.aspx