02-06-2011
A 48.ª edição da Feira Nacional da Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo
vai decorrer de sábado até 12 de Junho sob o signo das florestas e o
apelo aos consumidores para que provem e comprem o que é português.
Além da vertente técnica, com a realização de numerosos seminários
temáticos, a feira prossegue a aposta da aproximação dos produtores
aos consumidores, tendo este ano recuperado um sector perdido há
alguns anos, o dos expositores de maquinaria e de empresas que
comercializam factores de produção, sendo a área expositiva e de
campos de demonstração maior que em 2010.
O administrador do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas
(CNEMA), Luís Mira, que organiza o certame, sublinhou que a feira tem
vindo a crescer «de forma consistente» nos últimos três a quatro anos,
receando, contudo, que o facto de o certame apanhar apenas um feriado
este ano possa ter repercussões no número de visitantes.
Tendo em conta que 2011 é o "Ano Internacional das Florestas", o tema
vai dominar a feira, estando o espaço dos claustros do CNEMA reservado
à fileira florestal, «que vai apresentar produtos inovadores», disse.
Os encontros técnicos agendados abordarão temas como "o futuro da PAC"
(Política Agrícola Comum), o futuro dos jovens agricultores e do
programa Leader após 2013, a valorização dos subprodutos da fileira do
azeite, as alterações aos apoios nas florestas e «montado e cortiça».
O responsável afirmou que o certame aposta cada vez mais numa
aproximação dos produtores aos consumidores, permitindo que estes
provem e possam levar para casa os produtos expostos, pelo que tem
havido grande sensibilização para que os produtores tragam produtos
para vender.
O certame continua a ser marcado pelos concursos de animais,
nomeadamente, bovinos, equinos e suínos, apresentando diversas
iniciativas características da região e ligadas ao cavalo e ao touro.
Pelo segundo ano, o evento volta a acolher a Feira Empresarial da
Região de Santarém, uma iniciativa da Associação Empresarial da Região
de Santarém (Nersant), que em 2010 deixou de ser realizada em Torres
Novas, decorrendo em simultâneo com a FNA.
Com um corte no orçamento de 15 a 18 por cento, de perto de um milhão
de euros em 2010 para cerca de 850 mil euros este ano, o representante
da organização afirmou que foi possível manter um cartaz de animação
forte, com a presença de nomes como Rui Veloso, Camané, Deolinda,
Pedro Abrunhosa e Xutos e Pontapés, porque houve uma negociação
«forte» e feita com muita antecedência.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia40094.aspx
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