sábado, 4 de junho de 2011

EUA propõem substituição da pirâmide alimentar por prato

sexta-feira, 3 de Junho de 2011 | 10:26
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*Imagem no interior...
A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, apresentou na quinta-feira as
novas recomendações nutricionais do governo americano, que
substituíram a tradicional representação gráfica de uma pirâmide por
um prato.


Num acto no Ministério da Agricultura com o secretário Tom Vilsack e a
assessora de Saúde do governo, Regina Benjamin, Michelle divulgou a
nova representação gráfica, que tenta ajudar os consumidores a decidir
o que colocar nos seus pratos para seguir uma alimentação saudável.
Segundo a primeira-dama, «é uma lembrança simples e rápida para que
todos nós sejamos mais conscientes do que comemos e, como mãe, posso
dizer o quanto vai ajudar os pais em todo o país». Michelle Obama
sublinhou que os pais podem olhar para os pratos dos seus filhos e
garantir que metade seja composta de legumes e frutas e a outra metade
de proteínas não gordas, lacticínios sem gordura e cereais integrais.
A nova representação, que recebeu o nome de «MyPlate», divide um prato
em quatro porções iguais: uma de fruta, outra de legumes, uma terceira
de proteínas e a quarta de cereais integrais. Além disso, ao desenho é
acrescentado um copo, que representa os lacticínios.
Entre as recomendações que acompanham a nova representação gráfica
encontra-se a de «evitar os excessos».
Metade do prato deve conter frutas e legumes, e pelo menos metade dos
cereais consumidos deve ser integral, segundo as recomendações.
Além disso, é conveniente que o leite consumido seja pouco gordo,
beber água em vez de bebidas doces e ingerir pouco sal.
A antiga imagem, a «Pirâmide de Nutrição», representava os grupos
alimentares em forma triangular. Os alimentos que deviam ser ingeridos
em maior quantidade encontravam-se na sua base, enquanto aqueles que
deviam ser consumidos moderadamente ficavam no topo.
Segundo o Ministério de Agricultura, a pirâmide «estava fora de moda e
era muito complicada» para os cidadãos, que reclamavam de receber
informação contraditória, mas esta continuará disponível para os
profissionais da área de saúde.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=514116

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