domingo, 6 de novembro de 2011

Corticeira Amorim aumenta vendas em 9,5% e tem lucros de 21,4 milhões de euros

Até Setembro

04 Novembro 2011 | 17:22
Rui Neves - ruineves@negocios.pt
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A Corticeira Amorim fechou os primeiros nove meses do ano com uma facturação de 380 milhões de euros, mais 9,5% do que no mesmo período do ano passado. Há sete trimestres consecutivos que regista aumento das vendas. Até ao final de Setembro, o aumento homólogo dos lucros foi de 21%, para 21,4 milhões de euros.
O aumento das vendas da Corticeira Amorim no último Verão manteve o mesmo ritmo registado nos primeiros seis meses do ano, e "o crescimento dos seus mercados continua a ser um dos principais justificativos para a apresentação de bons indicadores de actividade e de resultados", enfatiza a líder mundial de cortiça, em comunicado enviado à CMVM.


Em resultado deste aumento das vendas, o EBITDA corrente aumentou 14,5% nos primeiros nove meses de 2011, para 59,6 milhões de euros, enquanto o resultado líquido cresceu 20,9% para 21,4 milhões de euros.

Registe-se que a subsidiária Timberman Denmark A/S passou a integrar o perímetro de consolidação da Corticeira Amorim, que adquiriu neste Verão 51% do capital da empresa dinamarquesa. Uma aquisição que "materializa uma 'joint-venture' com um parceiro com forte presença no mercado dinamarquês de revestimentos de madeira", garante a empresa.

No seu negócio mais relevante, as vendas de rolhas da Corticeira Amorim atingiram os 227,5 milhões de euros nos primeiros três quartos deste ano, mais 18 milhões que no mesmo período do ano passado. "A unidade de negócio de rolhas continuou a apresentar uma taxa de crescimento de vendas assinalável (8,7%), mantendo praticamente o desempenho do primeiro semestre. O volume manteve-se como principal justificativo da variação já que o efeito positivo preço foi praticamente anulado por um efeito negativo cambial, em especial o provocado pela desvalorização do dólar", explica a empresa presidida por António Rios Amorim.

Já a unidade de negócio de revestimentos "manteve durante o terceiro trimestre o sinal de recuperação da actividade que já tinha evidenciado no trimestre anterior", ao atingir 91,2 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento homólogo de 6,7% face às vendas nos primeiros nove meses de 2010. Nos aglomerados compósitos, as vendas subiram 14,8%, para 66 milhões de euros. Só a unida de isolamentos é que fechou os primeiros noves meses do ano em baixa: menos 5,9%, para 6,8 milhões de euros. Esta quebra foi "sobretudo devido ao sucessivo retardar de projectos nos seus principais mercados, em especial o mercado francês e italiano".

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