Terras de Montenegro, em Valpaços
O Verão prolongado provocou uma quebra de 20 a 30 por cento na
castanha nas Terras de Montenegro, Valpaços, onde cerca de 80 por
cento das famílias têm como principal fonte de rendimento a produção
deste fruto.
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No dia em que se assinala o São Martinho, e que, por tradição, se come
a castanha e se prova o novo vinho, Alípio Barreira, presidente da
Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro, concelho de Valpaços,
fez um balanço desta campanha.
O autarca referiu que os produtores se queixam de uma redução da
produção de castanha, uma consequência das condições climatéricas,
Verão muito quente e seco até ao final de Outubro, que impediram o
desenvolvimento do fruto.
A quebra ronda, segundo Alípio Barreira, entre os "20 a 30 por cento".
No entanto, explicou que, no início da campanha, se temia um
decréscimo ainda mais acentuado.
"Depois, quando começou a chover, melhorou a produção e a qualidade da
castanha", salientou.
Apesar de não ter diminuído tanto quanto se temia, o autarca disse que
"é uma situação preocupante" porque cerca de 80 por cento das famílias
que habita neste território vive "essencialmente" da produção da
castanha.
"Sempre que diminui, isso vai reflectir-se no comércio local e na
forma de viver das pessoas", sublinhou.
Alípio Barreira referiu ainda que o preço pago ao produtor, dois euros
por quilo, ajudou a "compensar um pouco a quebra na produção".
A castanha desta região é escoada na sua totalidade, quer para o
mercado interno, onde predomina o consumo em fresco, quer para países
como França, Espanha e Brasil.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/quebra-de-30-na-producao-de-castanha
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