27 Setembro 2011 | 12:42
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
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Assunção Cristas, ministra do Ambiente, diz que ainda está a definir o
quadro de pessoal que a reestruturação do ministério vai levar, no
entanto não exclui passagem de pessoas para mobilidade especial ou
rescisões por mútuo acordo, quando esta for possível para o sector
público.
Depois de ter anunciado a reestruturação dos organismos do MAMAOT
(Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território,
em que prometeu uma poupança de cinco milhões de euros, Assunção
Cristas diz que agora se está a analisar os procedimentos e aferir a
afectação das pessoas. "Não seria honesto se não disser que no limite
e no fim do filme possa haver pessoas a ir para a mobilidade especial
ou que haja rescisões por mútuo acordo quando isso for possível".
Neste momento está a ser feita a reflexão sobre as "necessidades e
estruturas e sobre a forma como precisamos das pessoas". Essa reflexão
irá também verificar que edifícios, de um total de 1900 afectos a este
ministérios, podem ser libertados, vendidos. Há, disse Assunção
Cristas, uma "preocupação de racionalização de espaços e
concentração".
O ministério vai juntar as competências do instituto nacional da
conservação da natureza com a autoridade das florestas numa única
agência. Assunção Cristas diz que pretende, com isso, "aproveitar
melhor os recursos e colocá-los mais próximos no terreno, para
conseguir uma gestão mais conforme com os objectivos de prevenção,
conservação, vigilância e abertura da nossa riqueza natural, para que
os parques sejam abertos à vivência das comunidades". O objectivo,
conclui, é "ter mais gente no terreno".
Outra da reformulação vai levar à junção do instituto geográfico com a
direcção-geral do ordenamento do território. Tal como a junção das
competências ligadas à água, ambiente e alterações climáticas numa
única agência.
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