sexta-feira, 30 de setembro de 2011

China, Brasil e Rússia são vitais para exportadoras de cortiça

Internacionalização
Elisabete Felismino
30/09/11 00:05


Presidente da APCOR destaca um crescimento de 11% até Julho nas
exportações de cortiça.
As exportações das empresas portuguesas de cortiça mantêm a
trajectória positiva dos últimos anos. É o próprio presidente da
Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) que confirma essa
performance. "O sector da cortiça aumentou as exportações para os dois
dígitos, sendo os últimos números disponíveis [em Julho de 2011] de
11%", confirma António Rios Amorim.

As vendas de cortiça nos mercados internacionais, em Julho, atingiram
509 milhões de euros - um valor já muito próximo do total de
exportações em 2010, que foi de 754 milhões de euros. O sector
corticeiro já representa 3% das exportações nacionais e 1% do PIB. O
líder da APCOR reforça ainda que, "pela primeira vez nos últimos anos,
as exportações anuais de 2010 demonstram um crescimento na ordem dos
8,5% e a curva ascendente mantém-se". Para António Rios Amorim, "a
cortiça tem um papel de motor das exportações nacionais e o Governo
tem essa percepção".
Apesar dos indicadores positivos nas exportações, António Rios Amorim
reconhece que " a actual conjuntura não facilita a vida nem a este,
nem a nenhum sector. No entanto, a cortiça tem algumas vantagens
próprias". Entre esses benefícios está a dispersão geográfica que
envolve mais de 100 países e que acaba por dispersar também o risco.
"A Europa e os EUA continuam a ser mercados fundamentais para as
exportações de cortiça", realça o dirigente.
http://economico.sapo.pt/noticias/china-brasil-e-russia-sao-vitais-para-exportadoras-de-cortica_127926.html

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