PARLAMENTO
por LusaHoje
A ministra do Ambiente apontou hoje o final de 2012 como prazo para
conclusão do futuro modelo de gestão da água e rejeitou o desafio
lançado pelo Bloco de Esquerda para um referendo quanto à matéria.
"Contamos ter o modelo todo reestruturado no final de 2012. A Águas de
Portugal é para privatizar e a reflexão passa por perceber qual será o
modelo mais adequado à situação completa que encontramos, num grupo
com 42 empresas", afirmou Assunção Cristas, numa audição na Comissão
Parlamentar do Ambiente e Ordenamento do Território.
A ministra realçou o passivo de 3.000 milhões de euros do grupo, com
planos de investimento "pesados", e apontou a necessidade de resolver
"o problema da disparidade de tarifas".
"É um recurso que tem de ser devidamente valorizado. A água custa
dinheiro", afirmou Assunção Cristas.
Quanto ao desafio lançado pelo deputado do Bloco de Esquerda (BE) Luís
Fazenda para que os portugueses fossem ouvidos nesta matéria, a
governante respondeu: "Foi muito clara a posição do partido que venceu
as eleições em relação a esta matéria".
Respondendo às questões lançadas pelo deputado Paulo Sá (PCP) a
propósito da privatização da água, a ministra apontou a necessidade de
encontrar um modelo de regulação que inclua o regulador.
"Precisamos de um regulador a que o Estado diga o que deve ser a sua
actuação. Quanto aos planos de investimento, nesta área, isto está
também ligado ao trabalho que está a ser desenvolvido no que se refere
à modelação das comparticipações dos fundos comunitários, nos
projectos que têm verbas comunitárias", afirmou.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2021910&page=-1
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