sábado, 25 de junho de 2011

Copa-Cogeca favorável ao voto do PE sobre manutenção de orçamento da futura PAC

24-06-2011

O Copa-Cogeca acolheu favoravelmente o voto dos deputados ao
Parlamento Europeu (PE) sobre a futura PAC, tal como a petição de
manter o orçamento da mesma.
O secretário-geral da organização, Pekka Pesonen declarou que «pede à
Comissão Europeia para tomar nota desta questão no momento de elaborar
as suas propostas de orçamento, a apresentar na próxima semana».
O Parlamento Europeu (PE) pronunciou-se a favor de uma política
agrícola comum (PAC) sólida, sempre estruturada em torno dos dois
pilares, cujo objectivo principal deve seguir a segurança do
fornecimento alimentar. Esta ideia foi destacada também no âmbito do
G-20 dos ministros de Agricultura, reunido esta semana, e preocupados
para evitar «um século de fome».

Pekka Pesonen insistiu que «perante o duplo desafio das alterações
climáticas e da crescente procura de alimentos, não podemos seguir
pelo mesmo caminho antigo de uma PAC ainda mais ecológica, que aumenta
os custos para os agricultores e reduz a produtividade», acrescentando
que é necessária encontrar novas soluções que sejam benéficas para
todos e que contribuam para o crescimento ecológico em consonância com
os objectivos da União Europeia (UE) na sua estratégia 2020.
O responsável continuou, adiantando que a agricultura também contribui
para a luta contra as alterações climáticas, a criação de novos
empregos e o fornecimento de energias renováveis, na verdade, a
agricultura e o sector agro-alimentar proporcionam mais de 40 milhões
de empregos na UE. Por conseguinte, é essencial que a PAC apresente um
quadro estável aos agricultores através da manutenção dos pagamentos
directos; medidas que garantam o bom funcionamento dos mercados e
promova o desenvolvimento de empresas agrícolas eficientes e viáveis.
O Copa-Cogeca está satisfeito com o facto de os eurodeputados quererem
reforçar a posição dos agricultores europeus na cadeia alimentar para
assegurar que consigam uma melhor retribuição do mercado. Isto
mediante a concentração da oferta através do desenvolvimento das
organizações de produtores, como por exemplo, as cooperativas, para
além de serem urgentes medidas para combater as práticas comerciais
injustas.
O secretário-geral, para terminar, refere como um ponto positivo o
pedido dos eurodeputados à Comissão para esta reflectir sobre a
manutenção dos direitos de plantação depois de 2015, sublinhando «que
estes são cruciais para o sector vitivinícola dada a sua importância
para as economias rurais e também porque contribuem para conservar o
equilíbrio no mercado europeu do vinho».
Por último, Pekka Pesonen assinala também a intenção de reforçar os
ssit4emas de gestão existentes para as frutas e hortícolas, o vinho e
azeite, mediante a introdução de sistemas de estão de crise
eficientes, concluiu.
Fonte: Copa-Cogeca
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia40232.aspx

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