Produtos retirados do mercado para agricultores receberem ajudas europeias
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Centenas de toneladas de legumes portugueses estão a ser retirados do
mercado para os agricultores poderem beneficiar das ajudas da União
Europeia e podem ser distribuídos de forma gratuita a instituições
sociais, uma oportunidade para combater a pobreza.
«Esta crise nos hortícolas pode ser uma oportunidade para as pessoas
mais desfavorecidas», afirmou à agência Lusa o director executivo da
Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores-Portugal
Fresh.
José Canha alertou que as instituições sociais podem beneficiar, de
forma gratuita, dos legumes nacionais que estão a ser retirados do
mercado, uma estratégia que visa apoiar financeiramente os
horticultores que queiram beneficiar do pacote de ajudas anunciado
pela União Europeia.
O responsável adiantou que, desde segunda-feira, estão a ser desviados
do mercado produtos nacionais «de óptima qualidade». Já foram
retiradas 600 toneladas de legumes, na sua maioria pepinos, tomates e
curgetes.
Os legumes estão a ser entregues em organizações de produtores nos
concelhos de Torres Vedras (Primores do Oeste, Hortorres e Carmo e
Silvério), Peniche (Hortapronta), Vila Franca de Xira (Agro Campestre)
e Alcochete (Hortifilha), onde nesta primeira fase os legumes estão a
ser doados a instituições sociais.
Os produtos podem também ter como destino o aterro ou a alimentação
animal, caso não sejam aproveitados para a alimentação humana.
Tendo em conta a crise nos hortícolas, os agricultores podem
candidatar-se às ajudas europeias para até dia 30, data que coincide
com a retirada permanente de legumes do mercado e com o eventual
aproveitamento gratuito por instituições sociais.
http://diario.iol.pt/sociedade/legumes-pobreza-pobres-tvi24/1262056-4071.html
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