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15 de Novembro, 2011
A área ardida desceu este ano para metade em relação a 2010, mas os incêndios aumentaram cerca de 15 por cento, tendo para isso contribuído os fogos registados em Outubro, segundo os dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN).
A Autoridade Nacional de Protecção Civil faz hoje uma avaliação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), numa sessão que contará com a presença dos ministros da Administração Interna, Miguel Macedo, e da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
O relatório provisório de incêndios florestais da AFN indica que entre 01 de Janeiro e 31 de Outubro arderam 70.193 hectares de florestas, menos 62.795 hectares do que no mesmo período do ano passado, quando a área ardida se situou nos 132.988.
Já as ocorrências de fogo aumentaram este ano, tendo-se registado 25.318, mais 3.455 do que no mesmo período do ano passado, quando se verificaram 21.863 incêndios.
Para estes números contribuíram os incêndios de Outubro, mês "relativamente atípico quando comparado com as médias mensais da última década".
O maior número de incêndios e de área ardida concentrou-se em Outubro, o que levou o Governo a reforçar por duas vezes, o dispositivo de combate a incêndios florestais e a despender mais de 1,2 milhões de euros.
Segundo a ANPC, Outubro foi o mês com maior número de fogos dos últimos 12 anos.
Os distritos de Braga, Aveiro, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Porto foram os que registaram o maior número de incêndios florestais.
Na sessão de avaliação do DECIF vão também intervir os presidentes do Instituto Superior Técnico, António Cruz Serra, e da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, o comandante operacional da GNR, Mourato Caldeira, o director da Unidade de Defesa da Floresta da AFN, Rui Almeida, e o comandante operacional nacional da ANPC, Vítor Vaz Pinto.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=33763
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