Associação acredita que o que faz falta são campanhas de informação
06.09.2011 - 13:03 Por PÚBLICO, Lusa
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A Deco acredita que a população não irá passar a comer de forma mais
saudável (Foto: Rui Gaudêncio)
A associação de defesa do consumidor Deco afirma que um aumendo dos
impostos sobre os alimentos menos saudáveis - sugerido ontem pelo
bastonário da Ordem dos Médicos - não fará com que a população passe a
comer melhor.
"A posição da Deco sobre os impostos e produtos alimentares, como o
fast-food e outros alimentos menos saudáveis, é de que isso só vai
aumentar o orçamento do Estado e não vai fazer com que as pessoas se
alimentem de forma mais saudável", disse à Lusa Jorge Morgado,
secretário-geral da associação.
A criação de um imposto sobre o fast-food e outras "dezenas de
variedades de lixo alimentar" foi ontem defendida ontem por José
Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, que acredita ser esta a
forma possível para evitar fazer mais cortes no sector e não colocar
em causa o Serviço Nacional de Saúde.
Jorge Morgado explica que o que é preciso "mesmo é informar,
esclarecer, educar as pessoas sobre o assunto", mas também "fazer
campanhas sobre alimentação saudável", alegando que "há muito tempo
que não se faz nada nesse sentido".
Contudo, sobre alguns alimentos básicos, como o pão, o leite e os
ovos, a Deco afirma que deveriam estar isentos de IVA e que isso iria
"ajudar a população mais desfavorecida a ter acesso a todos estes
produtos".
Relativamente aos produtos considerados de dieta mediterrânica, a Deco
defende que estes deveriam ter o valor mínimo de IVA.
http://www.publico.pt/Sociedade/deco-diz-que-imposto-sobre-fastfood-nao-iria-ter-efeito_1510687
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