sábado, 22 de agosto de 2015

ASAE apreende toneladas de 'kebabs' depois de intoxicações



12.08.2015 às 23h270


Fiscalização em dois armazéns, um em Loulé e outro no Montijo., resultou na apreensão de 7,5 toneladas de produtos alimentares. Operação surge na sequência de múltiplas intoxicações alimentares por visitantes do Street Food Festival
Lusa
LUSA
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou esta quarta-feia ter efetuado a apreensão de 7,5 toneladas de produtos alimentares, na maioria 'kebabs', no Montijo e em Loulé, na sequência de intoxicações alimentares em Portimão.

Em comunicado, a ASAE revelou que as diligências foram desenvolvidas ao longo da última semana "na sequência da intoxicação alimentar ocorrida na passada semana no evento 'Street Food' em Portimão" e tiveram por objetivo "apurar a origem e condições de funcionamento dos respetivos fornecedores daqueles géneros alimentícios".

Desta forma, foram fiscalizados dois operadores de armazéns no Montijo e em Loulé, onde foram apreendidas as 7,5 toneladas de "produtos alimentares avariados", levando à "instauração do correspondente processo-crime".

A ASAE apreendeu também outros bens, num valor total acima de 27 mil euros.

A atividade do armazém localizado no Montijo foi suspensa, por "falta de requisitos de higiene".

"A ASAE continuará a proceder às diligências consideradas necessárias para o apuramento da situação ocorrida, por forma a salvaguardar a saúde e segurança dos consumidores tendo presente que o consumo deste tipo de produtos é bastante elevado, em especial nesta época do ano, por tratar-se de produtos muito populares nos festivais de verão e festas tradicionais", acrescentou aquela autoridade.

No começo do mês foram denunciadas múltiplas intoxicações alimentares em Portimão por visitantes do 'Street Food' Festival que decorreu naquela localidade.

No Facebook do evento, a organização lamentou o sucedido e referiu que "a delegação de saúde de Portimão foi chamada a intervir e a recolher análises ao produto", que estaria "em perfeitas condições de conservação e de forma a ser servido, o que leva a crer que se [tratava] de uma bactéria numa parte específica do leitão".

De acordo com a mesma fonte, a carne em causa viria a ser destruída posteriormente pelo proprietário do espaço.

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