12-10-2011
O eurodeputado socialista Capoulas Santos manifestou a sua preocupação
com a forma como serão medidas as explorações agrícolas, ao abrigo do
regime de pagamento previsto na nova política agrícola comum, a
vigorar após 2013 e apresentada em Bruxelas.
O eurodeputado disse, em conferência de imprensa, estar preocupado com
«a forma como será calculada a superfície elegível na base da qual
será fixado o montante total da ajuda, nomeadamente para Portugal».
O novo sistema de pagamentos directos prevê que as ajudas sejam
concedidas em função da superfície das explorações agrícolas.
Luís Capoulas Santos é responsável pela negociação, no Parlamento
Europeu, de dois dos regulamentos hoje apresentados: o respeitante aos
pagamentos directos e o do desenvolvimento regional, que juntos,
representam 90 por cento do orçamento comunitário para a agricultura.
Da proposta, Capoulas Santos, destacou, pela positiva, a criação de um
regime simplificado para pequenos agricultores e de incentivos para os
jovens, tal como a gestão de riscos de produção e rendimento, que
prevê apoios para os sistemas de seguros, também foi destacada pela
positiva.
No entanto, o eurodeputado considerou a proposta «tímida», no que
respeita ao processo de convergência, ou seja, num pagamento por
hectare uniforme para todos os Estados-membros, que fica adiada para
depois de 2020. Nesse ano, no entanto, a uniformidade dos pagamentos
terá já que vigorar em cada Estado-membro.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42200.aspx
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