Dois terços de Portugal em situação de seca

Meteorologia: Calor no mês de Setembro prolonga-se
A seca meteorológica está a afectar 66 por cento do território de
Portugal Continental. A situação em Setembro, segundo o Instituto de
Meteorologia, dava conta de 10 por cento em seca severa, 12 por cento
em moderada e 44 por cento em seca fraca.
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Por:André Pereira

As zonas Norte e Centro do País eram as mais afectadas. Já o Instituto
Nacional da Água (INAG), para o mesmo período, indicava que as bacias
hidrográficas no Arade, no Ave e no Lima estão abaixo dos 50 por cento
da capacidade de armazenamento.
A situação está a prolongar-se nestas duas semanas iniciais de
Outubro, mês que já registou valores de temperatura recorde nas
estações de medição de Évora, Bragança, Mirandela e Guarda. Na
primeira semana, estas estações registaram as temperaturas mais
quentes desde 1941, ano em que se começou a controlar a informação
meteorológica.

No período entre 26 de Setembro e 7 de Outubro, registou-se uma onda
de calor nas estações de Alcácer do Sal, Braga e Alvega. De 29 de
Setembro a 7 de Outubro, as regiões do Interior Norte e Centro também
sofreram ondas de calor – acontece quando, durante pelo menos seis
dias consecutivos – a temperatura máxima do ar é superior em cinco
graus ao valor normal para esse dia. O IM previa que ontem 12 estações
de medição do Interior do País, Braga e Porto entrassem em onda de
calor.
O calor vai continuar hoje e amanhã em todo o território do
Continente. Só a partir de segunda-feira a descida de temperatura se
fará sentir. Mesmo assim, as previsões do Instituto de Meteorologia
apontam para valores na ordem dos 25 graus.
CHUVAS FORTES EM SÃO JORGE E NA TERCEIRA
Fortes chuvadas nas ilhas do grupo central dos Açores provocaram o
isolamento de fajãs em São Jorge e inundações na Terceira. A
intensidade da chuva originou derrocadas na ilha de São Jorge, que
cortaram as estradas de acesso às fajãs dos Cubres e Santo Cristo. A
queda de uma ponte isolou a fajã dos Vimes. Na ilha Terceira, a chuva
provocou a queda de alguns muros, cujas pedras invadiram a rua
principal de Agualva.
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