quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

2013 Ano Internacional da Cooperação da Água




Em Julho de 2010, a ONU – Organização das Nações Unidas, declarou que o acesso à água potável e ao saneamento básico é um direito humano essencial, e em Dezembro do mesmo ano, declara 2013 como o Ano Internacional da Cooperação da Água.

Embora a Terra seja constituída por 70% de água, apenas 1 a 2 % deste recurso está disponível para consumo humano, sendo no entanto o suficiente para responder às necessidades da população mundial, desde que a sua gestão seja feita de forma sustentada, em contraponto às más práticas, desperdício e poluição a que assistimos quase todos os dias.

Resultado desta utilização errada, a água tornou-se um recurso escasso, apesar de ser um bem comum a toda a população.

O objetivo principal deste Ano Internacional da Cooperação da Água, de que a UNESCO está responsável pela sua organização, é o de alertar para as questões relacionadas com a água, quer ao nível de cooperação entre nações e organizações, quer das potencialidades associadas a este recurso, assim como os desafios que se colocam á sua gestão, com o aumento da sua procura, necessidades de acesso e disponibilização.

Durante 2013, decorrerá um pouco por todo o planeta eventos e debates que procurarão encontrar soluções para fazer face à inexistência de água potável para cerca de 11% da população mundial, à falta ausência de saneamento básico para cerca de um terço da população mundial e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que as doenças provocadas por falta de acesso a água de qualidade, provocam pelo menos 25 milhões de mortes por ano nos países em desenvolvimento.

Portugal também não foge à regra destas preocupações.

Com uma agricultura que consome 80% de água na sua atividade, e com períodos de seca cada vez mais regulares, devido às alterações climáticas, torna-se assim, um país com carências cada vez mais acentuadas, cujo último Relatório do Estado do Ambiente dá conta ao reportar da má qualidade que um terço das massas de água apresenta, não apenas superficiais, mas também de origem subterrânea, fruto do uso intensivo de fertilizantes e de outros poluentes usados na agricultura.

A água deixou de ser encarada como um recurso inesgotável, a forma negligente e irresponsável como muitas vezes a utilizamos e desperdiçamos, obriga-nos a refletir sobre uma utilização cada vez mais racional e cuidada deste bem.

Mais que o presente onde detetamos os erros cometidos no seu uso, é para o futuro que devemos olhar. A forma como valorizamos e protegemos este bem essencial à existência de vida neste planeta que tem a cor azul da água dos oceanos, contribuirá decisivamente para que as gerações vindouras possam continuar a ter acesso a ele, em maior quantidade e melhor qualidade.

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http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=30926&idSeccao=6908&Action=noticia

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