ABELHAS
por Lusa, publicado por Ana Bela FerreiraOntem4 comentários
A Quercus exigiu hoje que Portugal vote a favor da proibição dos
pesticidas ligados ao desaparecimento de abelhas em todo o mundo, uma
posição que defende proteger os polinizadores, o equilíbrio dos
ecossistemas e a agricultura.
Os Estados membros da União Europeia vão votar na segunda-feira sobre
a proibição de uma "controversa classe de pesticidas, os
neonicotinóides" e a Quercus vem pedir que o Governo português defenda
a impossibilidade de utilização destes produtos que "matam abelhas".
Em comunicado, a associação ambientalista salienta que esta posição
"irá proteger os polinizadores e o equilíbrio dos ecossistemas, a
produção agrícola nacional e a apicultura, que não só tem importância
na sua ação polinizadora mas também como atividade económica
sustentável".
"As populações de polinizadores estão num estado de declínio, algumas
espécies estão mesmo listadas como em risco de extinção, o que coloca
uma significativa ameaça à integridade da biodiversidade do planeta e
à qualidade e quantidade de alimentos disponíveis a uma população
mundial crescente", refere a Quercus.
As estimativas apontam para que, pelo menos, 80% das culturas
agrícolas mundiais necessitem de polinização para dar semente.
Síndrome do Colapso das Colónias é a designação dada a um fenómeno em
que as abelhas desaparecem inexplicavelmente, deixando para trás uma
colmeia com criação e comida, o que foi detetado pela primeira vez em
2006 e que causa "sérios problemas em todo o mundo, inclusive
Portugal".
Nos últimos 3 anos, "mais de 30 estudos científicos vêm demonstrar os
efeitos adversos dos neonicotinóides nos insectos", salienta ainda a
Quercus.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3068501&page=-1
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