A ACOS realizou em Beja, uma iniciativa onde o futuro da Política
Agrícola Comum (PAC) esteve em destaque.
Neste encontro, o coordenador do Grupo de Peritos para a Reforma da
PAC – Pós 2013, Francisco Avillez, disse considerar "a proposta de
Bruxelas equilibrada" e que "do ponto de vista das agriculturas, se as
condições se mantiverem, a região vai ganhar, ao contrário de outras".
A ACOS realizou em Beja, uma iniciativa onde o futuro da Política
Agrícola Comum (PAC) esteve em destaque, iniciando assim, o processo
de discussão com os agricultores da região sobre aquilo que vai ser a
PAC, a partir de 2014.
Na apresentação protagonizada pelo coordenador do Grupo de Peritos
para a Reforma da PAC – Pós 2013, um dos oradores convidados,
Francisco Avillez considerou que "a proposta de Bruxelas é
equilibrada" e que "do ponto de vista das agriculturas, se as
condições se mantiverem, a região vai ganhar, ao contrário de outras".
Sobre a possibilidade do regadio deixar de ser elegível, depois de
2014, Francisco Avillez esclareceu que "isso poderá acontecer para os
novos projectos e não para os já existentes", referindo-se a Alqueva.
Deixou contudo, a ressalva de que "ainda não é possível saber
exactamente o que vai ficar definido sobre esta matéria" e garantiu
que "Portugal vai bater-se por esta questão, até ao fim das
negociações".
Da organização falou Castro e Brito, revelando que "este foi apenas o
primeiro dos muitos encontros que a ACOS prevê realizar com os
agricultores da região, no sentido de os manter ao corrente das
negociações que vão sendo feitas em Bruxelas sobre a reforma da PAC".
Castro e Brito referiu também que "perante aquilo que se conhece pode
dizer-se que para o nosso País e região poderá haver um efeito
benéfico para a maior parte das explorações".
Recorde-se que Portugal tem agora, um ano para fazer lobbying em
Bruxelas, que quer ter a questão da reforma da PAC arrumada até final
de 2012.
Ana Elias de Freitas
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