Até 31 de março
Ministério da Agricultura obriga saída da Adega Cooperativa da
Lourinhã das instalações do Instituto da Vinha e do Vinho até ao final
do mês, caso o imóvel não seja comprado por 500 mil euros.
25 Março 2013Nº de votos (2) Comentários (1)
O presidente da Adega Cooperativa da Lourinhã alertou esta
segunda-feira que o Ministério da Agricultura estabeleceu o dia 31 de
março como prazo para que a cooperativa saia das antigas instalações
do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).
Se a ação de despejo se concretizar a partir de abril, está em causa a
produção da única aguardente portuguesa com denominação de origem
controlada (DOC) pelo principal produtor.
"Seria o fim da maior produção de aguardente DOC Lourinhã porque, pelo
menos durante um ou dois anos, a Adega não teria condições para
receber uvas" disse à agência Lusa o presidente da cooperativa, João
Pedro Catela.
Para o dirigente, "é financeiramente incomportável" não só comprar o
espaço como arrendar outro e ter de fazer obras para o adaptar
sobretudo às condições de temperatura exigíveis para o processo de
envelhecimento da aguardente".
Desde junho que a Adega Cooperativa da Lourinhã era pressionada pela
tutela para desocupar as antigas instalações do IVV, existentes na
vila da Lourinhã, mas em de fevereiro terá recebido um 'ultimato', com
ameaça de corte de eletricidade.
Para evitar a deslocalização da Adega, o Ministério propôs a compra do
imóvel por 500 mil euros.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/adega-da-lourinha-ameacada-de-despejo
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