O Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de
Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB) está contra a
reforma da Política Agrícola Comum. "A reforma da PAC agora proposta
pelo Parlamento Europeu não contribuirá para a superação dos crónicos
défices do nosso país no plano agro-alimentar. Bem pelo contrário",
sublinha o SINTAB num comunicado.
O SINTAB defende os eurodeputados do PCP "que se manifestaram contra
mais uma declaração de morte para a agricultura portuguesa" e repudia
as posições defendidas pelos eurodeputados do PSD, CDS e PS, que
condenam os agricultores "à miséria e desemprego".
A reforma preconizada pela União Europeia "não garante uma
distribuição justa das ajudas directas entre Estados-membros e
agricultores", contesta o SINTAB, salientando que as propostas
"insistem num modelo orientado para o 'mercado' e para a
'competitividade', que desvaloriza e compromete a soberania e a
segurança alimentares e a sustentabilidade da produção agrícola não
resolverão problemas e criarão outros".
As propostas do PCP, subscritas pelo SINTAB, incluem regimes de quotas
ajustados às necessidades de cada país, convergência dos pagamentos
directos entre Estados-membros até 2020, plafonamento das ajudas
directas, estabelecimento de um regime de "preferência nacional",
instauração de um regime de margens máximas de intermediação e criação
de um seguro agrícola público, financiado pelo orçamento comunitário.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/26e.htm
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