25-03-2013
Portugal exporta dez por cento da produção de tomate para o Japão. Segundo o secretário-geral da Associação dos Industriais de Tomate, Miguel Cambezes, «a importância do mercado japonês é tal que toda a gente vai. É um mercado muito exigente a nível qualitativo e, por isso, representa um enorme desafio. O facto de irem todas as empresas diz tudo».
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, partiu para o Japão com uma comitiva portuguesa que integra representantes de quase duas dezenas de empresas nacionais. A missão ao Japão decorre durante esta semana e o programa inclui «contactos institucionais e empresariais», avançou fonte da AICEP ao Dinheiro Vivo.
Entre as empresas está, por exemplo, a Unicer, representada por João Torres, country manager para a Ásia, Pacífico e Médio Oriente. «Iniciámos a nossa operação neste mercado há quatro anos, com uma parceria com um operador local para a importação das nossas marcas Super Bock Original, Super Bock Stout e Super Bock Green. A identificação de novas oportunidades de negócio com parceiros locais constitui o principal objectivo desta deslocação oficial», explica Joana Queiroz Ribeiro, directora de Pessoas e Comunicação da Unicer.
Entre os sectores presentes na visita oficial estão o agro-alimentar, tecnologias da informação, passando pelos sectores energético e da construção. O Japão foi, em 2012, o 29.º mercado-cliente mais importante para Portugal, representando 0,42 por cento do montante total de vendas nacionais para mercados externos. Enquanto fornecedor, o Japão ocupa o 28.º lugar, perto da Ucrânia, República Checa, Colômbia e Áustria, a pior posição desde 2008, com uma quota de 0,53 por cento das importações nacionais. Portugal assume posições sem relevância, quer como cliente quer como fornecedor do Japão, em 72.º e 60.º lugares, respectivamente.
Fonte: Dinheiro Vivo
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46009.aspx
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