23 de Março, 2013
Antigos conflitos na área da Agricultura poderão pôr em causa as
negociações entre os EUA e a Europa para criar o maior acordo livre de
comércio do mundo, anunciado há algumas semanas pelo presidente Barack
Obama.
De acordo com a edição 'online' da Associated Press (AP), os líderes
da União Europeia (UE) não querem que as negociações incluam
discussões sobre restrições a culturas geneticamente modificadas e
outros regulamentos, que mantêm os produtos norte-americanos fora da
Europa.
Obama considera no entanto ser difícil imaginar um acordo que não
aborda aquelas questões, estando já, de acordo com a AP, os lobbies
agrícolas a assegurar de que o congresso rejeitará qualquer pacto que
não contenha a discussão dos temas.
"Qualquer acordo de comércio livre que não abranja a agricultura está
em apuros", disse a vice-presidente executiva da Organização da
Indústria Biotecnológica, Catheleen Enright, que promove a
biotecnologia, incluindo produtos geneticamente modificados, citada
pela AP.
Estas questões poderão ameaçar o sonho de alcançar um acordo de
comércio livre entre os dois parceiros comerciais, que representam já
maus de metade da economia mundial.
O objectivo é reduzir tarifas e remover outras barreiras comerciais
para a maior parte das indústrias.
De acordo com alguns analistas contactados pela AP, o negócio poderia
impulsionar cada economia em mais de meio ponto percentual ao ano e
reduzir significativamente o custo de bens e serviços para os
consumidores.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=71598
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