sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Mais de metade do arroz excede os novos limites de arsénio propostos na UE

Novembro 05
09:14
2014

Estudos mostram que o arroz, que é o cereal que alimenta mais de metade da população mundial, é a principal fonte cancerígena de arsénio inorgânico na nossa dieta.

A União Europeia (UE) propôs novos limites para o arsénio, sobretudo no que diz respeito aos alimentos para crianças, sendo que os testes realizados mostram que 58% das amostras de arroz ultrapassam esses limites.

A grande diferença entre o arroz e os outros cereais é que aquele é criado dentro de água, o que a leva a absorver arsénio inorgânico e a ter normalmente dez vezes mais arsénio do que qualquer outro alimento.

A principal preocupação está concentrada nas crianças, pois são uma classe etária mais sensível e, também, porque ingerem, em comparação com os adultos, uma maior quantidade de alimentos em relação ao seu peso.

O arsénio inorgânico está também presente na água que bebemos, mas é necessário beber cinco litros de água para ingerir a mesma quantidade contida em 100 gr de arroz.

Para evitar este problema são apontadas algumas soluções, tais como, alterações do maneio e das variedades cultivadas, procurando aquelas que são desenvolvidas em terrenos com mais baixas concentrações de arsénio. Cozer o arroz em muita água também é uma boa prática.

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