domingo, 2 de novembro de 2014

No Oeste usam-se gaiolas de aço para apanhar ladrões de cobre


por Rute CoelhoHoje27 comentários

No Oeste usam-se gaiolas de aço para apanhar ladrões de cobre
Fotografia © Filipe Amorim/Global Imagens
No Ribatejo há estradas rurais onde só se passa de carro, entre as 19.00 e as 7.00, tendo o dístico aprovado pela GNR.
Antes de entrar na ponte de ferro da vila ribatejana da Chamusca, os olhos pousam numa placa: "Atenção. Proibido virar para esta estrada das 19.00 às 7.00, exceto veículos autorizados". Note-se que é de noite e de madrugada que os ladrões de metais (cobre, alumínio e outros), abundantes por estas bandas, atuam. E por causa do pico de assaltos em propriedades agrícolas verificado há dois anos, a GNR criou este projeto pioneiro de controlo de tráfego. Existe, para já, apenas nas estradas municipais do concelho da Golegã, com extensão às da Chamusca, Torres Novas e Alpiarça.
Do outro lado da ponte da vila da Chamusca vamos ao encontro de dois agricultores com "veículos autorizados" a entrar nas estradas vedadas aos intrusos durante a noite. Ambos estão a investir em sistemas engenhosos, como gaiolas de aço e de betão para proteger motores de rega e outros equipamentos procurados pelos ladrões de metais.
José Luís Inverno, 52 anos, e José Rodrigues, 51, agricultores da região, já somaram prejuízos na ordem dos 50 mil euros, cada um, com estes roubos de cobre e alumínio nas suas propriedades. Torneiras de bronze dos motores de rega, fios de cobre dos aspersores e tubos de alumínio têm sido levados às dezenas por estes criminosos, que se aproveitam do bom preço do cobre, de cinco a seis euros o quilo.
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